Morgan Stanley prevê aumento de IPOs no Brasil em 2024
Ainda é possível ter uma oferta pública inicial de ações no Brasil em 2023, mas é mais provável que o mercado de IPOs no país se abra no próximo ano, segundo o responsável pela área de mercado de capitais do Morgan Stanley na América Latina.
O executivo destacou que ainda não é descartada a possibilidade de uma operação neste ano, porque, além do prazo viável, uma boa oportunidade de mercado pode surgir para que uma abertura de capital aconteça.
Não houve IPOs até agora em 2023, mas as ofertas subsequentes de ações aceleraram no segundo trimestre e até o final do mês passado já havia 18 operações, incluindo empresas como Copel, BRF e Localiza.
No FMI, Haddad defende política fiscal mais restrita para auxiliar política monetária
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira uma política fiscal mais restrita nos países para auxiliar o trabalho da política monetária e reduzir o risco de instabilidade financeira, ressaltando que os esforços feitos pelo Brasil nesse sentido levaram a uma melhoria na confiança.
Durante a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, no Marrocos, Haddad ressaltou a importância da consolidação fiscal para assegurar que a dívida pública mantenha uma trajetória sustentável, mencionando os altos níveis de endividamento em vários países após a pandemia.
“No atual cenário de inflação, uma política fiscal mais restrita pode ajudar a política monetária a equilibrar a oferta e a demanda, reduzindo a necessidade de taxas mais altas por mais tempo e, assim, o risco de instabilidade financeira”, disse Haddad, conforme declaração disponibilizada no site do FMI.
Títulos verdes direcionarão recursos para combate ao desmatamento, Fundo Clima e Bolsa Família, afirma Tesouro
O Tesouro Nacional publicou um relatório nesta quarta-feira indicando as áreas e programas do governo que terão prioridade na aplicação de recursos ligados à primeira emissão de títulos públicos sustentáveis do país, prevista para este ano.
Segundo o Tesouro, a carteira proposta é composta principalmente pela categoria ambiental, com esforços no combate ao desmatamento e alocando recursos no Fundo Nacional de Mudança do Clima, principalmente para o financiamento de projetos de energia renovável e transporte limpo.
O governo lançou em setembro um conjunto de regras para a emissão de títulos públicos sustentáveis no mercado internacional. Estimativas do órgão apontam que a primeira emissão pode captar cerca de 2 bilhões de dólares. A data para o lançamento dos papéis ainda não foi confirmada.
Os recursos captados serão usados no financiamento de programas que tenham impactos sociais e ambientais positivos. Haverá normas para a aplicação e gestão dos fundos, além de parâmetros para acompanhamento e mensuração dos resultados.
(*Com informações da Reuters.)
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