Descubra países acessíveis para investir e dicas para estender seu dinheiro no exterior

Com o avanço do trabalho remoto, é possível ter renda no Brasil e morar em outro país, seja como nômade digital ou como imigrante. Matheus de Souza, escritor de 34 anos, viveu seis anos como nômade digital, recebendo um salário em reais por seu trabalho prestado a contratantes brasileiros. No entanto, em 2023, ele decidiu morar em Paris, onde optou por criar raízes, ainda que tenha enfrentado desafios com relação ao impacto da variação da moeda e questões relacionadas ao custo de vida. A questão relevante para ambos os casos é: como fazer um planejamento para garantir que um salário em reais seja suficiente no exterior?

Em 2023, mais de 50 países criaram vistos para nômades digitais, com critérios próprios para esse tipo de trabalhador. A maioria das autorizações são de países da Europa, América Latina e Caribe. Entretanto, para conseguir a autorização, é necessário comprovar uma renda média exigida entre US$ 3.000 que atualmente equivale a R$ 14.840.

Para entender e planejar o custo de vida, a escolha dos locais de residência se mostra crucial. E sites como o Nomad List e o Numbeo ajudam a compreender o custo de vida entre cidades e países.

No caso do escritor Matheus de Souza, ele juntou uma reserva financeira equivalente a quatro salários mensais antes de iniciar a vida itinerante. Leia também: Quer investir – e lucrar – no exterior? Assine a newsletter do InfoMoney. Você economiza 30% no primeiro ano e tem acesso ao curso “Comece a investir no exterior“.

Diante das opções de contas para conversão de moedas, o mais popular entre nômades e imigrantes é a Wise e a Remessa Online. A Wise, por exemplo, tem uma variedade grande de moedas disponíveis para conversão, sendo uma vantagem em relação a outras contas internacionais que atuam no Brasil, mas só trabalham com dólares.