A energia solar está cada vez mais em alta e isso se deve a uma série de fatores, desde incentivos governamentais até a conscientização sobre fontes renováveis. 🌞 A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima que a capacidade instalada de geração de energia solar terá um aumento de 26% em 2024 em relação à potência atual. Metade desse crescimento será por conta das usinas solares de pequeno porte classificadas como “geração distribuída”, quando o consumidor gera sua própria energia. É inegável que o fator econômico é um dos principais motivos para a escolha desse sistema nas residências.
A pergunta que fica é: Quando optar pelo sistema fotovoltaico significa uma redução na conta mensal do usuário? Para responder a essa pergunta, precisamos avaliar o perfil de consumo de energia de cada residência. Um exemplo prático é uma casa que gaste, em média, R$ 300 por mês de conta de luz. Neste caso, de 8 a 10 painéis solares, que variam entre 450 e 550 Watts, são suficientes. Para o conjunto – que inclui ainda os inversores, a estrutura de fixação das placas e os cabos – um morador do Rio de Janeiro gastaria, em média, R$ 14 mil. Já em São Paulo, R$ 18 mil.
A diferença de preço entre São Paulo e Rio de Janeiro leva em consideração três fatores principais. O primeiro deles é a quantidade de sol que incide no telhado, pois varia de localidade para localidade. Além disso, as tarifas das concessionárias de cada região também impactam nos custos. E por fim, o custo da mão-de-obra, que em São Paulo é um pouco maior do que no Rio.
É importante ressaltar que a demanda pela energia solar varia de acordo com eventos climáticos e questões sazonais, como no verão, quando o mercado de energia solar vende mais. Já no Carnaval e início do ano, o setor não é tão procurado. No entanto, essas demandas sazonais e de eventos climáticos não interferem nos preços dos equipamentos.
Para identificar se a economia é real em cada caso e entender o quanto pode ser economizado a partir da mudança, é preciso seguir um passo a passo:
1. Calcule o custo da eletricidade na unidade consumidora
2. Avalie o custo total do projeto
3. Estime a geração de energia anual do sistema solar
4. Multiplique a quantidade de energia gerada pelo preço médio da eletricidade
5. Subtraia o valor total da energia gerada pelo custo anual da energia elétrica
6. Divida o investimento inicial pelo valor total economizado em um ano
Esses cálculos permitirão entender exatamente quanto tempo será necessário para recuperar o investimento inicial e começar a ter lucro com o sistema solar.
E você, já pensou em migrar para a energia solar em casa? Quais seriam os principais benefícios para a sua situação específica? Compartilhe conosco nos comentários!
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### Perguntas frequentes
1. Quais são os principais fatores que impactam no custo de instalação de energia solar em diferentes regiões?
2. A demanda por energia solar varia ao longo do ano?
3. Como calcular se a migração para energia solar trará economia para minha residência?
Como editor do blog “Dinheiro Esquecido”, trago uma visão única sobre finanças digitais e tecnológicas, combinando minha formação em Sistemas para Internet pela Uninove com meu interesse em economia. Meu objetivo é fornecer insights e análises atualizadas sobre como a tecnologia está impactando o mundo financeiro. Junto com nossa equipe, buscamos oferecer aos leitores uma compreensão abrangente do universo das finanças.
