A crescente conscientização sobre a importância da educação financeira reflete um momento crucial na sociedade moderna. Em 2025, estima-se que uma parte significativa da população não conheça os recursos financeiros que lhe pertencem, especialmente aqueles que estão disponíveis para solicitação. Essa realidade não é apenas alarmante, mas também oferece uma oportunidade valiosa para indivíduos e empresas verificarem se há valores pendentes em seus nomes.
O Banco Central do Brasil (BCB) tem se consolidado como um pilar essencial nessa questão, promovendo iniciativas que visam facilitar o acesso a esses recursos. A plataforma “Valores a Receber” é um exemplo notável dessa missão. Através deste sistema, tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem consultar valores esquecidos que podem ser recuperados. O acesso à informação é fundamental nesse contexto, e o BCB se empenha em garantir que todos tenham a oportunidade de reivindicar o que lhes é devido.
Alerta do sistema e sua finalidade
O Banco Central do Brasil, com sua vasta influência e responsabilidades, se destaca ao implementar sistemas que permitem a recuperação de valores que muitas vezes são esquecidos ou desconhecidos pelos cidadãos. A plataforma “Valores a Receber” foi desenvolvida especificamente para esse fim, oferecendo um canal onde os cidadãos podem verificar se possuem fundos aguardando retorno.
Este sistema é parte de uma estratégia mais ampla de educação e transparência financeira. Os recentes comunicados e alertas do BCB reforçam a importância de acessar informações somente por meio de canais oficiais e confiáveis.
5 avisos para CPFs com dinheiro esquecido
É fundamental que os cidadãos estejam alerta e informados ao buscar por seus valores esquecidos. Para isso, elaboramos cinco avisos essenciais que todo CPF deve considerar ao acessar o sistema “Valores a Receber”.
Utilize apenas o site oficial: O endereço correto para consulta é valoresareceber.bcb.gov.br. Acesso a sites não oficiais pode resultar em fraudes.
Gratuidade do serviço: A consulta e a recuperação de valores são gratuitas. Jamais pague por esse serviço, pois isso é um indicativo de fraude.
Cuidado com comunicações suspeitas: O Banco Central nunca envia e-mails, mensagens ou ligações solicitando informações pessoais ou financeiras. Esteja atento a possíveis tentativas de phishing.
Não compartilhe suas senhas: As instituições financeiras não pedem senhas ou informações sensíveis. Nunca forneça esses dados a ninguém.
- Confiança nas informações: Ao acessar o sistema, certifique-se de que está seguindo as diretrizes do BCB para garantir a segurança de sua informação.
Esses cinco avisos são vitais para garantir que os cidadãos protejam seus dados e recursos. Ao seguir essas orientações, a recuperação de valores esquecidos se torna um processo mais seguro e eficiente.
Como proceder para a consulta dos valores
A consulta aos valores a receber deve ser feita exclusivamente através do site oficial do Banco Central. Uma vez acessado, o usuário deve fornecer sua chave PIX para que a devolução dos valores seja realizada. Caso ainda não tenha uma chave cadastrada, é necessário fazê-lo previamente ou entrar em contato direto com a instituição financeira correspondente.
No caso de heranças, por exemplo, o sistema exige que o consulente seja um herdeiro ou representante legal. É preciso preencher um termo de responsabilidade e seguir os procedimentos específicos de cada instituição financeira para o resgate.
Aprimoramentos na segurança do sistema
Recentemente, o Banco Central introduziu diversas melhorias na segurança do sistema de recuperação de valores. Em fevereiro de 2025, acessos e autenticações foram aprimorados, tornando o sistema mais resistente a fraudes. O uso da conta gov.br, que exige dois fatores de verificação, assegura que apenas legítimos usuários tenham acesso às informações.
Além disso, a atenção à segurança deve ser redobrada ao acessar o sistema. O BCB recomenda que os usuários evitem clicar em links suspeitos ou compartilhar informações pessoais sem verificação prévia da autenticidade.
Perguntas frequentes
A seguir, apresentamos algumas perguntas frequentemente feitas pelos cidadãos sobre o tema dos valores esquecidos e o funcionamento do sistema do Banco Central.
A consulta aos valores a receber é paga?
Não, a consulta e a recuperação de valores a receber são totalmente gratuitas. O Banco Central não cobra por esses serviços.
Como posso recuperar valores que pertenciam a uma pessoa falecida?
Você deve ser um herdeiro, testamentário ou representante legal. Além disso, é necessário preencher um termo de responsabilidade e seguir os procedimentos da instituição financeira em questão.
É seguro fornecer minha chave PIX para a consulta?
Sim, o sistema do Banco Central requer a chave PIX exclusivamente para efetuar a devolução dos valores encontrados. Não compartilhe essa informação com terceiros.
Quais são os riscos de acessar sites não oficiais?
Sites não oficiais podem ser plataformas fraudulentas, projetadas para roubar informações pessoais ou financeiras. Sempre utilize o site oficial do Banco Central para consultas.
O que devo fazer se receber um e-mail solicitando meus dados pessoais?
Desconsidere imediatamente qualquer e-mail ou mensagem que solicite informações pessoais. O Banco Central não envia comunicações desse tipo.
Como posso garantir que meus dados estão seguros durante o processo?
Siga sempre as diretrizes do Banco Central, utilize apenas canais oficiais e nunca compartilhe suas senhas ou informações financeiras.
Considerações finais
Concluímos que a educação financeira e a conscientização sobre como acessar e recuperar valores esquecidos são imprescindíveis nos dias atuais. O controle e a segurança das informações pessoais são fundamentais à medida que mais cidadãos se envolvem no processo de recuperação de seus recursos. O Banco Central do Brasil, através de suas iniciativas, continua a desempenhar um papel crucial nesta jornada.
Portanto, aos cidadãos que ainda não verificaram se possuem valores pendentes, é hora de agir. Aproveite a oportunidade oferecida pelo Banco Central e utilize os recursos disponíveis para assegurar que seus direitos sejam respeitados e seus recursos, recuperados.

Como editor do blog “Dinheiro Esquecido”, trago uma visão única sobre finanças digitais e tecnológicas, combinando minha formação em Sistemas para Internet pela Uninove com meu interesse em economia. Meu objetivo é fornecer insights e análises atualizadas sobre como a tecnologia está impactando o mundo financeiro. Junto com nossa equipe, buscamos oferecer aos leitores uma compreensão abrangente do universo das finanças.